terça-feira, 24 de julho de 2012

Chile 2ºdia e 3ºdia
























No dia 14 de julho, acordamos afobadas, estava em cima da hora marcada com o guia que nos levaria a diversos passeios. Desci e pedi desculpas, as meninas ainda estavam se arrumando, ele me respondeu que não nos preocupássemos, então ok...
Saímos com meia hora de atraso do programado e antes de partimos para Isla Negra, passamos em vários pontos turísticos do centro de Santiago. As ruas estavam vazias, era domingo.
Isla Negra é uma das três residências de Pablo Neruda no Chile. No caminho o guia nos contou diversas curiosidades do Chile, desde história, geografia e geologia. Muito culto o nosso guia.
Isla Negra para mim foi um encanto. O cara era colecionador de quase tudo, e as coleções eram interessantes. A vista da casa para o Pacífico também é impagável. O casal está enterrado de frente para o mar no próprio local.
Partimos para o Valle de Casablanca a visitar as vinícolas Morandé e Emiliana, antes que fechassem. Eu tinha um preconceito com o vinhos da Morandé, embora tenha provado algo de interessante, ainda não me convencem, mas a péssima impressão eu deixei de lado. Trouxe um carignan e o espetacular azeite que vendem lá. Não tenho certeza se é deles. Conheci merkén, uma especiaria picante que me gusta mucho. O paozinho também estava delicioso. O melhor azeite do mundo você pode encontrar na maioria dos supermercados chilenos por um preço de qualquer porcaria aqui no Brasil. Azeite e pão no Chile são incomparáveis. Já o queijo, isso eles não fazem bem.
Na Emiliana, uma viña orgânica, degustei outros vinhos muito honestos. O chocolate feito por eles também é muito bom. Provei e comprei todos.O atendente não foi tão atencioso como na Morandé, mas a impressão final foi muito boa.
Partimos para o almuerzo em Viña del Mar. O restaurante está em algumas fotos turísticas e apesar de se dizer árabe, quase nada árabe é servido. A comida é boa, medianamente em preço e o serviço atencioso. Atravessamos a rua e fomos conhecer e fotografar o Castillo Wullf.
Depois passeamos de carro nos arredores de Viña e nosso guia não deixava escapar nenhum detalhe. Nos mostrava e explicava tudo sobre o lugar. Dali partimos para Valparaíso. Já anoitecia, descemos na praça central, fomos ao porto, fotografamos, ouvimos mais história e curiosidades sobre o lugar e depois subimos os cerros para ver as luzes do alto. Tava um friozinho gostoso neste dia.
Retornamos para casa exauridas e nem quis saber de jantar. Tomei um chocolate e banho quentes e parti pra cama.

Lunes 16 de julho - Era um dia festivo, ou seja, feriado da padroeira do Chile. As vinícolas do Vale Aconcágua que tentamos visitar estavam cerradas. Foi uma pena, mas idependente disto, foi um dos dias mais felizes da minha vida. Na subida o guia nos mostrou uma falha geológica que estava lá desde sempre e não havia sido causada por nenhuma das desgraças que atingem o Chile.
Fomos ao Hotel Portillo em Los Andes, no alto da Cordilheira. Não esquiamos neste dia, mas vi e toquei a neve (ou gelo no chão). Abracei e beijei um São Bernardo. Joguei bolas de neve e recebi boladas até no rosto. Conheci como se faz um iglu, me fotografei com um boneco de neve e fiz anjinho deitada no chão branco e fresco. Morri de calor.
O almoço no Portillo é caro e uma droga. A loja também é cara. Descemos a cordilheira após o almoço e eu cochilei. Não retribuí muito a conversa com o guia neste dia, pois minha garganta estava um pouco arranhada. Ele explicou que era culpa do ar seco, e que é comum dar sono devido à diferença de altitude. acordei quando ele parou o carro para que eu fotografasse o Monte Aconcágua.
Fomos a um shopping (mall) em Las Condes onde fica o supermercado Jumbo. Comprei vários vinhos lá por preços convidativos. Espero que sejam bons. Tomei cuidado em escolher as referências dadas pelo meu professor/sommelier Luiz Augusto.
Só nos restava voltar para casa. Jantei uma lasagna de espinafre da Sadia em boa companhia, depois tomei banho e apaguei.

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