quinta-feira, 14 de outubro de 2010

pensamento

Penso que já falei demais (cansei).
Sinto que não disse tudo aquilo que gostaria.
Percebo que o percurso é longo e não acredito na finitude do caminho.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Minhas Obras



Subconsciente


Um Brinde ao Tempo



Dress
(medalha de prata no Salão de Belas Artes)


Rio de Setembro (Uma homenagem a Piet Mondrian)
(menção honrosa no Salão de Primavera da SOARTE-2010)




Coletânea de algumas das minhas obras

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O FIM DOS ADVOGADOS

FIM DOS ADVOGADOS

O ano é 2.210 D.C. - ou seja, daqui a duzentos anos - e uma conversa entre avô e
neto tem início a partir da seguinte interpelação:

– Vovô, por que o mundo está acabando?

A calma da pergunta revela a inocência da alma infante. E no mesmo tom vem a
resposta:

– Porque não existem mais advogados, meu anjo.

– Advogados? Mas o que é isso? O que fazia um advogado?

O velho responde, então, que advogados eram homens e mulheres elegantes que se
expressavam sempre de maneira muito culta e que, muitos anos atrás, lutavam pela
justiça defendendo as pessoas e a sociedade.


– Eles defendiam as pessoas? Mas eles eram super-heróis?

– Sim. Mas eles não eram vistos assim. Seus próprios clientes muitas vezes não
pagavam os seus honorários e ainda faziam piadas, dizendo que as cobras não
picavam advogados por ética profissional.

– E como foi que eles desapareceram, vovô?

– Ah, foi tudo parte de um plano secreto e genial, pois todo super herói tem que
enfrentar um super vilão, não é? No caso, para derrotar os advogados esse super
vilão se valeu da “União” de três poderes. Por isso chamamos esse super
vilão de
“União”..

– Por meio do primeiro poder, a União permitiu a criação de infinitos
cursos de
Direito no País inteiro, formando dezenas de milhares de profissionais a cada
semestre, o que acabou com a qualidade do ensino e entupiu o mercado de
bacharéis.

– Com o segundo poder, a União criou leis que permitiam que as pessoas movessem
processos judiciais sem a presença de um advogado, favorecendo a defesa de
poderosos grupos econômicos e do Estado contra o cidadão leigo e ignorante. Por
estarem acostumadas a ouvir piadas sobre como os advogados extorquiam seus
clientes, as pessoas aplaudiram a iniciativa.

– O terceiro poder foi mais cruel. Seus integrantes fixavam honorários
irrisórios para os advogados, mesmo quando a lei estabelecia limite mínimo! Isso
sem falar na compensação de honorários.

– Mas o terceiro poder não durou muito tempo. Logo depois da criação do
processo
eletrônico, os computadores se tornaram tão poderosos que aprenderam a julgar os
processos sozinhos. Foi o que se denominou de Justiça “self-service”. Das
decisões não cabiam recursos, já que um computador sempre confirmava a decisão
do outro, pois todos obedeciam à mesma lógica.


– O primeiro poder, então, absorveu o segundo, com a criação das ´medidas
definitivas´, novo nome dado às ´medidas provisórias´ . Só quem poderia fazer
alguma coisa eram os advogados, mas já era tarde demais. Estes estavam muito
ocupados tentando sobreviver, dirigindo táxis e vendendo cosmético s. Sem
advogados, a única forma de restaurar a democracia é por meio das armas.

– E é por isso que o mundo está acabando, meu netinho. Mas agora chega de
assuntos tristes. Eu já contei por que as cobras não picam os advogados ?



Autoria Desconhecida
OAB/DF - Comissão de Valorização da Classe.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Minha Emoção é você

Minha emoção é você

Você é minha emoção

Você não sabe, apenas pensa saber

Por vezes você é todo o meu desejo

Mas às vezes, apenas desejo contigo estar

Minha razão é você

Porém você não entende

O raciocínio da minha emoção

E minha emoção é você quem conduz

Dirijo-me a você

Mas você não me compreende

Minha razão de ti me afasta

Porque preciso que você me entenda

Tanto quanto me deseja

enquanto te desejo,

mas preferia não perceber

E perder a razão, não quero

Para que você não me perca

E ao final me encontrar com a minha emoção.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Páscoa

Sol, Lua e carnaval

JOSÉ ROBERTO V. COSTA
Astronomia no Zênite
O Universo é tudo para nós

No ano passado, o sábado de carnaval caiu no dia 21 de fevereiro. Em 2010 a data é 13 de fevereiro. Todo ano ela muda. E se você prestar atenção, também muda a data da Páscoa, da sexta-feira santa, do dia de Corpus Christi... Mas é claro que o carnaval não é uma festa cristã. Na verdade, ela é anterior ao Cristianismo e seus primeiros relatos vêm de Roma, na Antiguidade.


Os romanos organizavam festivais para quase tudo e pelo menos dois deles podem ter relação com o carnaval moderno. Naquela época, o ano estava dividido em dez meses – começando em março, com a primavera.

Fevereiro era fim-de-ano, quando acontecia a Februália, em honra a Februs, deus associado à morte e purificação. Mas a Februália não era tempo de regozijo. Orações e oferendas pediam para que a chegada da primavera – e o novo ano – trouxesse boa colheita.

Antes havia a Saturnália, em honra ao deus Saturno da mitologia grega. Um período em que as pessoas não trabalhavam, trocavam presentes e até os escravos eram temporariamente tratados como iguais.

A Saturnália acontecia perto do solstício de inverno do hemisfério norte, quando se rogava aos deuses por um inverno brando, até que o sol retornasse ressuscitado na primavera. Durante esse festival, que durava vários dias, as pessoas se divertiam usando máscaras enquanto empurravam e seguiam um carro em forma de navio em meio à multidão.

Páscoa e ressurreição
Como de costume, essas celebrações foram incorporadas pela Igreja Católica (veja quadro 'Fusões e Aquisições'), e a palavra carnaval, segundo a maioria dos historiadores, se liga à expressão carne levare, “afastar a carne” – um último grito de alegria antes dos sentimentos pesarosos da Quaresma.

A ressurreição de Cristo teria acontecido próximo do equinócio da primavera (quando dia e noite têm a mesma duração) e durante uma lua cheia. Por isso a data da Páscoa deveria ser calculada com base nesses dois fenômenos.

Em 325 d.C., o Concílio de Nicéia estabeleceu regras bastante rígidas para a determinação da Páscoa: ela é celebrada primeiro domingo após a lua cheia que vier depois de 21 de março, início da primavera no hemisfério norte – e isto substituiria os ritos pagãos de fertilidade.

Mas essa regra baseava-se na suposição de que o equinócio da primavera boreal acontecia sempre no dia 21 de março. Naquela época o calendário utilizado era o Juliano, instituído pelo Imperador Júlio César, que embutia vários erros. Com o passar dos séculos, o equinócio da primavera se afastou do dia 21 de março, fazendo a Páscoa se deslocar pouco a pouco para o verão.

A Quaresma designa um período de 40 dias que antecedem a principal festa do Cristianismo: a ressurreição de Cristo, celebrada no famoso Domingo de Páscoa desde o século IV. A Quaresma começa na Quarta-feira de Cinzas e vai até o Domingo de Ramos.

FUSÕES E AQUISIÇÕES

Se não pode vencer o inimigo, absorva-o. Foi assim que o Cristianismo, não podendo combater os festejos pagãos da Antiguidade que ainda prevaleciam em plena Idade Média, resolveu adaptá-los ao calendário cristão.

Embora a Saturnália, com seu liberalismo, também tenha influenciado o carnaval, a época em que se realizava – e, entre outros, o hábito de dar presentes – se converteu na celebração do Natal, quando os presentes passaram a lembrar o menino Jesus que recebeu oferendas dos Reis Magos ao nascer. Durante a Saturnália as pessoas se banqueteavam, e a mesa farta também foi incorporada à festa cristã.

Outro festival pagão muito popular era o que acontecia durante o solstício de verão boreal, em junho. Na Antiguidade, acendiam-se fogueiras em honra ao deus-sol, costume que mais tarde foi associado à fogueira que Isabel acendera para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista. Foi quando a festa do deus Sol se transformou nas populares festas juninas (que no hemisfério sul acontecem no início do inverno).

Mudando o calendário
NO ANO DE 1582 O PAPA GREGÓRIO XIII, aconselhado pelos melhores astrônomos da época, decidiu fazer uma reforma no calendário. A partir de então, a Páscoa passou a ser determinada com base no movimento médio de uma lua fictícia e não do verdadeiro satélite.

O novo calendário gregoriano permite que essa lua cheia média venha a cair num dia diferente da lua cheia verdadeira. Em 2001, por exemplo, a lua cheia caiu no domingo 8 de abril e a lua cheia pascoal (ou eclesiástica) no dia 15, o domingo de Páscoa.

A nova regra estabelece que a Páscoa cai sempre no 1° domingo após a lua cheia eclesiástica (13 dias após a lua nova eclesiástica), que ocorre após (ou no) equinócio da primavera eclesiástica (21 de março).

Isso faz com que a Páscoa nunca venha a ocorrer antes do dia 22 de março ou depois do dia 25 de abril. Período que nem sempre coincide com aquele que seria obtido se a definição seguisse critérios astronômicos.

A pergunta certa

PORTANTO, PARA SABER A DATA DO CARNAVAL devemos nos perguntar quando se comemora a Páscoa daquele ano. Ao subtrair 47 dias, caímos na terça-feira de carnaval. Mais 60 dias e teremos o Corpus Christi. Apesar de se restringir a um certo período (ela jamais acontece em fevereiro ou maio, por exemplo) a seqüência das datas da Páscoa só se repete em ciclos de aproximadamente 5.700.000 anos!

Páscoa israelita
O PESSACH É A PÁSCOA JUDIA, em memória da passagem do povo de Israel pelo mar Vermelho, liberto da servidão no Egito. Esta celebração acontece na primeira lua cheia da primavera. No ano de 2001, por exemplo, a primavera boreal foi no dia 20 de março, e a lua cheia que se seguiu foi em 8 de abril, quando se comemorou a Páscoa Israelita.

O calendário islâmico
A ERA ISLÂMICA, OU HÉGIRA, começou no dia 16 de julho do ano 622 do calendário juliano, dia da emigração de Meca para Medina. O calendário islâmico é exclusivamente lunar e os meses transladam por todas as estações do ano num período de 33 anos lunares (ou 32 anos solares, aproximadamente). O ano 2000 da Era Cristã corresponde ao ano de 1420/1421 da era islâmica.

texto retirado do site: www.zenite.nu .visite-o.
nota da blogueira:
PRA RESUMIR: A páscoa comemora-se no primeiro domingo, após a primeira lua cheia depois do equinócio. (Norte: primavera, Sul:Outono)
se quiser saber quando cai o carnaval, subtraia 47 dias.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Empatia



O conceito de empatia diz respeito à capacidade que somente os seres humanos possuem de se colocar no lugar do outro. Ou seja, sentir como se estivesse em situação vivida por outra pessoa.

Olhando os acontecimento recentes, e outros nem tanto, dentre os quais poderia mencionar a tsunami na Asia, o terremoto no Haiti, inundações em São Paulo e Minas Gerais, muitos de nós, ficamos tristes, enviamos donativos, choramos, oramos... enfim.

Esta é uma reação de empatia, pois, ainda que de maneira sutil, nos colocamos no lugar dos nossos semelhantes, e se não podemos fazer algo para ajudar, pelo menos nos compadecemos da dor alheia.

Infelizmente, existem pessoas que por razões que a ciência já estuda, são incapazes deste sentimento de empatia. São os chamados psicopatas.
Felizmente, a incidência de pessoas que apenas vestem a carcaça humana, mas que ainda não se encontram evoluídos espiritualmente, compõem uma mínima parcela entre nós.

Entretanto, existe um outro aspecto da cultura dita civilizada que é de arbodagem imperiosa: a questão dos animais, pelos humanos ainda considerados "inferiores" .

Como posso classificar um outro ser como inferior? Apenas pelo fato de ser menos inteligente? Este ser é capaz de amar e ser amado como nós humanos? Como nos sentiríamos se algum alienígena super inteligente nos visitasse e nos comesse? Reflitamos.

Na India a vaca é sagrada, na China o cão é uma iguaria muito apreciada. Comer é cultural. Não comemos apenas pra nos alimentar, ou quando sentimos fome. Se agimos assim, porque não controlamos nossos instintos mais primitivos? O leão é carnívoro. Ok, ele ainda é uma fera!

"Olha bem fundo nos olhos de um animal e por um momento troque de lugar com ele. A vida dele será tão preciosa quanto a sua, e a sua tão vulnerável quanto a dele." (Philip Ochoa)

"Entre a brutalidade para com o homem e a crueldade com os animais há uma só diferença: A VÍTIMA" (Lamartine)

"Os animais são meus amigos, eu não como meus amigos" (Bernard Shaw)

Alguém certa vez disse: " Somente faça ao outro aquilo que permites que façam a ti" .
Eu acredito que se cada um no mundo adotasse esta frase como a única lei universal, não sofreríamos mais.

Mônica do Lago Rossi

www.apasfa.org/peti/baleigo.html