sexta-feira, 27 de julho de 2012

4º, 5º e 6º dias no Chile

Martes17/07/2012 Era o dia de conhecer um pouco do Valle do Maipo, então seguimos à famosa turística Concha Y Toro. Antes do tour começar tiramos algumas fotos, visitamos a loja de vendas. Durante o tour nossa guia fez o básico para não entendedores de vinho e nos serviu dois vinhos. A vinícola realmente é linda e a história também é muito interessante. Conheci o local onde Casileiro del Diablo descansa ao lado de Don Melchor. Acabando o tour fiz a degustação de 4 varietais do Marques Casa Concha. Gostei de todos. Segui para a lanchonete/restaurante e provei o Carmin de Peumo, ícone da Bodega. Muito bom por sinal! Acompanhei com umas empanaditas de queso e espinafre deliciosas. Foi uma harmonização interessante! Dalí seguimos para almoçar no restaurante Casa Bosque que fica em San Jose de Maipo. Uma lindura de lugar: é uma casa temática de duendes, cujos alicerces são feitos de pneus velhos recheados de concreto. Muito ecologicamente correto. Bem protegido tanto no verão quanto no inverno. Acabou ficando tarde para outras vinícolas, queria ir ao Cerro Sta Lucia que ficava bem perto de onde estávamos hospedadas, mas preferimos ir com o guia, afinal ele sabe tanta coisa, e também não precisaríamos subir a pé... A visão é muito linda tanto para quem olha para a cidade quanto para quem aprecia a arte e a arquitetura no cerro. Com acuidade eu veria meu quarto, mas tinha tanta coisa pra ver e ouvir... descemos e tirei várias fotos de baixo para cima. Comprei algumas pulseirinhas Mapuche na lojinha e quando voltamos para o carro apostamos corrida nas escadas, eu e o guia. Puxa vida sou mais nova, porém, não estou acostumada à pressão, umidade, temperatura e altitude do local, fora o resfriado que mal me permitia respirar pelo nariz. Isso tudo não é desculpa minha, ainda quero revanche!
Demos mais uma volta no centro de Santiago e seguimos para jantar no Restaurante Giratorio. Precisa de reserva, eu já tinha feito a minha. A refeição foi muito saborosa, e ao contrário de outros lugares, nem era tão cara diante da qualidade.
Venus 18/07 - Este dia havia sido reservado para um passeio em La Parva para termos a experiência de esquiar na neve. Alugamos o equipamento e a roupa adequada em El Colorado e tivemos uma hora de aula com um instrutor local. Foi muito divertido, porém caro. Eu não poderia morrer sem fazer isso antes. Não passamos o dia inteiro nesta brincadeira. O local não oferece refeição, apenas sanduíches, resolvemos descer e procurar algo melhor. Fomos ao shopping Arauco, mas a praça de alimentação não me atendeu muito. Dei um jeito e as meninas acabaram "almoçando" no Burguer King mesmo. O nosso é melhor. Demos uma volta na perfumaria de uma loja de departamentos chamada Fallabela. Alguns perfumes custavam o mesmo que no freeshop, outros, por incrível que pareça, estavam mais baratos. Foi uma barbada, acabei levando um Anais Anais grande de graça. Voltamos para casa, estávamos cansadas e o trânsito estava um pouco tenso.
Jueves 19/07 Foi nosso último dia no Chile. Passei a noite quase em claro. Ingrid passou mal a madrugada toda, teve febre e ficou indisposta. Gabi resolveu permanecer com ela no nosso pequeno apartamento. O dia era de vinícolas e elas não curtem. Neste dia dividi o tour com um casal de cariocas bem animado. Fomos ao Valle do Colchagua. No caminho nosso guia repetiu algumas histórias que eu ouvira antes. Lembrou que todos os rios nasacem na Cordilheira e desembocam no Oceano Pacífico. Antes que eu o corrigisse (sou boa aluna) ele falou da Exceção do Rio Mapucho que significa: aquele que some.  "Chuchu" significa água que some. Lembrou que no caminho do Vale do aconcágua havia uma formação rochosa que é uma mistura de pedra e lava de vulcão. São 284 vulcões ativos no Chile, em  maior ou menor grau (Ave Maria!). Em San Fernando visitamos Lapostolle/Clos Apalta. Estava muito frio naquela região. A vinicola é linda e o conceito ambiental é levado muito a sério. Até o papel picado é reciclado por minhocas que defecam em um tipo de compostura que resulta em cálcio. Galinhas, vacas e outros animais bonitinhos dão conta das ervas daninhas e por isso não necessitam utilizar agrotóxicos nas videiras.
















Saímos de lá e seguimos para conhecer a Montgras. Não me apaixonei nem um pouco pelos vinhos de lá. A vinícola também é linda. Há uma pérgola decorativa com algumas uvas passificadas para deleite dos turistas. No centro e no piso há um desenho de sol onde ao falarmos o som vibra de maneira diferente. Provamos 2 castas direto das barricas de inox. Terminamos o tour com uma degustação. Poderiam dar mais belisquetes, pois a maioria não atendia meu paladar e era uma para cada pessoa, que mixaria! Após a degustação descemos para uma sala onde fui preparar "Mi Vino". Foi muito divertido e fiquei um pouco alta. Ri muito e o assemblage de carmenére, merlot e cab. sauvignon ganhou o nome de Hatchi em homenagem `a minha gata bisneta carinhosa. Comprei um agasalho bom, bonito e barato com o nome da vinícola. Partimos para a Viu Manent, onde almoçamos um delicioso e caro cardápio. Depois fizemos o tour, de charrete e degustamos alguns vinhos que não me convenceram. Linda vinícola com uma pequena galeria de arte. Provamos vinho diretamente da barrica de inox. Voltamos para casa em seguida, estava tarde e tinha que pegar o avião de volta para casa. (Não tenho certeza se já voltei, pois parte do meu coração ficou no Chile)

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